Agora em brasileiro-português.
Em primeiro, mesmo que eu agora acompanhe no canal oficial, agradeço ao pessoal desta edição que desde o começo vem acompanhando também a série. Perdão qualquer coisa.
Da série:
O final não vai agradar aquele que esperava o Deku virar um novo super herói com poder tirado do *, tal como acontece na maioria dos "shonens de lutinha" (Goku que o diga. Não a toa o nome do Goku, pois toda vez vem um poder novo do *). Então o que tem de gente chorando e fazendo piada do "Deku CLT solteiro"... Só que aí é só prestar atenção nos dois últimos capítulos e em todo o contexto de MHA.
Toshinori "All Might" mesmo, quando deixou de ser herói devido as condições físicas, virou professor. Não só para fazer seu sucessor, mas pelo prazer de construír a próxima geração de heróis E fizeram o seu melhor.
Izuku meio que "herdou" a mesma história, só que com a diferença que Deku encerrou os problemas do All For One. E pronto. Não tinha muito o que fazer senão virar professor mesmo depois disso tudo. E ele faz a reflexão na história. E ele está OK com isso, pois como ele ia poder voltar a ser herói realmente? (Sim, as últimas páginas dizem, ele ganha um traje, tal como All MIght na luta final e o Hércules).
E a Ochaco? O penúltimo capítulo para mim diz tudo (e um quadrinho no meio do monólogo do Deku, onde Ochaco e Deku conversam). Quem ignora o penúltimo capítulo só quer saber de fanfic.
Anos e anos de histórias de heróis "em berço de ouro após o louro das vitórias, acho que MHA é meio que a antitese disso - é uma história onde é normal ter um poder, e quem tinha MAIS poder teria que racionalizar para não tirar a harmonia do universo. All For One não racionalizou. Pelo contrário, se inspirou em quadrinhos de heróis para ser um vilão. E sinceramente, acho que a história dele é bem pior se comparada ao do Deku. Tomura sofreu na mão de todo mundo e no final se apagou na própria raiva (levando o resto do AFO). Todos os demais vilões reais foram consumidos por suas vaidades, exceto Iguchi. Se não foi Deku, uma pessoa sem poder nenhum (exceto sua inteligência e atenção aos heróis e carinho com o próximo) e sua ideia de entender todo o motivo por trás e fazer o vilão sentir-se culpado por seus erros, como será que seria o fim?
Enfim, 10 anos de histórias de idas e vindas, o novelão dos Todoroki, centenas de personagens com carisma que poderiam ser bem aproveitados mas foram deixados de lado (Saudades da Froppy), e o mais importante:
O pai do Midoriya até hoje não apareceu.